A energia solar se tornou a terceira maior fonte de matriz elétrica no Brasil, ultrapassando as termelétricas a gás natural e biomassa, segundo um levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Apesar de ser uma pequena diferença para as outras fontes, a pesquisa, que engloba tanto as grandes usinas quanto os pequenos projetos de geração própria, é uma boa notícia para o setor, que vê esse mercado crescer continuamente nos últimos 10 anos.

Agora, a potência instalada de energia solar no país só fica atrás da hídrica e da eólica, somando 16,4 gigawatts de capacidade aplicada. O gás natural conta com 16,3 GW e 16,3 GW da biomassa.

As hidrelétricas ocupam a primeira posição, com mais de 109 GW de capacidade, enquanto que as eólicas em segundo lugar, com 21,9 GW de potência.

Energia solar já trouxe R$ 86,2 bilhões em investimentos desde 2012

Nos últimos 10 anos, a fonte proporcionou mais de R$ 86,2 bilhões em novos investimentos para o Brasil, R$ 22,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 479,8 mil empregos, de acordo com a Absolar.

Segundo Carlos Dornellas, diretor da entidade, esse avanço que se deu via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, prédios públicos e propriedades rurais, é essencial para o desenvolvimento econômico, social e ambiental.

"As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores"

Dornellas

Apesar de intermitente por não gerar energia durante a noite, uma usina fotovoltaica de grande porte fica operacional em menos de 18 meses, contando a partir do leilão até a geração de energia elétrica.

Entre os motivos para a expansão, está a procura pela gratuidade da cobrança da tarifa de uso da rede das distribuidoras, chamada de Tusd, até 2045, visto que os empreendimentos que pedirem conexão à rede elétrica até 12 meses depois da sanção do marco legal da geração própria terão isenção da cobrança por 23 anos.

No entanto, como a fonte solar tem ficado menos competitiva pelo preço do frete internacional, alta demanda e dependência da China na produção das placas, seu crescimento pode sofrer uma queda nos próximos meses

Fonte: Valor Econômico

Continue acompanhando o blog e fique por dentro das novidades do mercado elétrico!

Leia também: Mercado Livre de Energia: fatos e mitos

Últimas publicações
Investimento em energia fotovoltaica: essa conta pode não fechar
Sustentabilidade como vantagem: além da economia, como a energia renovável fortalece sua marca
Mercado livre de energia mantém vantagens mesmo com volatilidade climática em 2026
Imagem perfil

Chame no WhatsApp

close

Olá, precisa de mais informações? Me informe seus dados, por favor e prontamente será direcionado ao whatsapp.