Notícias do Setor
17 de junho, 2025
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Governo Edita MP para Reduzir Conta de Luz e Modernizar Setor Elétrico
O Governo Federal deu um passo importante na reestruturação do setor elétrico ao publicar uma Medida Provisória (MP) com duplo impacto estratégico: aliviar o custo da conta de luz para os consumidores e, simultaneamente, acelerar a abertura do mercado de energia.
O Governo Federal deu um passo importante na reestruturação do setor elétrico ao publicar uma Medida Provisória (MP) com duplo impacto estratégico: aliviar o custo da conta de luz para os consumidores e, simultaneamente, acelerar a abertura do mercado de energia.
A medida ataca diretamente dívidas passadas do setor que ainda pesam sobre as tarifas atuais e reforça o caminho para que mais consumidores possam, no futuro, escolher livremente seu fornecedor de energia.
Como a MP Propõe Reduzir a Conta de Luz?
O mecanismo central para a redução das tarifas é a quitação antecipada de empréstimos bilionários contraídos pelo setor nos últimos anos.
- Origem dos Recursos: A MP autoriza o uso de fundos provenientes da privatização da Eletrobras para pagar dívidas da "Conta-Covid" (criada para socorrer o setor durante a pandemia) e da "Conta Escassez Hídrica" (de 2021).
- Impacto Direto na Tarifa: Atualmente, os encargos para pagar esses empréstimos são incluídos na conta de todos os consumidores. Ao quitar a dívida, esse custo é retirado da tarifa. O Ministério de Minas e Energia (MME) estima uma redução média de 3,5% nas contas de luz a partir de 2025.
Avanços na Abertura do Mercado
Além do alívio financeiro, a MP avança na modernização estrutural do setor, alinhando-se a outras propostas em tramitação, como o PL 414/2021. O texto estabelece diretrizes para viabilizar que os consumidores de baixa tensão (residências e pequenos comércios) também possam migrar para o Mercado Livre de Energia, dando-lhes o poder de escolha que hoje é restrito aos grandes consumidores.
O Contexto Político: Por que uma Medida Provisória?
A escolha de uma Medida Provisória confere força de lei imediata à proposta, antecipando os efeitos de redução na tarifa. No entanto, seu texto precisa ser validado pelo Congresso Nacional em um prazo de até 120 dias para não perder a validade e se tornar uma lei definitiva.
Esta ação do governo sinaliza um esforço para responder a uma demanda social por contas de luz mais baratas, ao mesmo tempo que empurra a agenda de modernização e aumento da competitividade do setor elétrico brasileiro.
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Fonte: Agência Brasil
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