O Brasil tem avançado significativamente na geração de energia limpa, marcando progressos notáveis em reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) e fortalecer sua matriz energética com fontes renováveis.

Em 2023, o Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou uma queda substancial na emissão de CO2 por megawatt-hora (MWh) gerado, alcançando a menor taxa desde 2012. Essa conquista foi impulsionada pela entrada de fontes limpas, um cenário hídrico favorável e iniciativas governamentais.

Evolução da matriz elétrica

Em 2023, as usinas hidrelétricas, a energia eólica e a energia solar dominaram a geração de eletricidade no Brasil. Combinadas, essas fontes renováveis representaram a maioria da geração verificada, contribuindo significativamente para a redução das emissões de CO2.

A expansão da capacidade instalada, especialmente em energia solar e eólica, impulsionou essa transição. Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Brasil acrescentou quase 20 gigawatts (GW) à sua capacidade de geração em 2023, com a energia solar representando 69% e a energia eólica 25% desse aumento

Integração de sistemas isolados

A interligação de sistemas isolados ao SIN também desempenhou um papel fundamental na redução das emissões de CO2 e na otimização dos recursos energéticos. Em 2023, municípios como Parintins, Itacoatiara e Juruti foram integrados ao SIN, melhorando o acesso e a confiabilidade do suprimento de energia.

Essa integração resultou em uma redução significativa na geração por meio de óleo diesel, além de trazer benefícios econômicos tangíveis. A diminuição dos gastos com a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), que alcançou R$1,3 bilhão em economias no ano passado, reflete esses benefícios.

Por meio dessas iniciativas, o Brasil está trilhando um caminho rumo a uma matriz energética mais limpa e sustentável, com benefícios ambientais e econômicos tangíveis. A continuidade desses esforços é crucial para enfrentar os desafios globais das mudanças climáticas e garantir um futuro energético mais resiliente e equitativo.

Fonte: gov.br

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