A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA) anunciou no final de fevereiro a certificação da 40ª usina com o prestigioso Selo Energia Verde. Essa certificação, parte do Programa de Certificação da Bioeletricidade desenvolvido pela UNICA em colaboração com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e com o apoio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), destaca o comprometimento das usinas sucroenergéticas com a geração de energia elétrica proveniente da biomassa da cana-de-açúcar.

As 40 usinas agraciadas com o Certificado Energia Verde representam diversos grupos econômicos, incluindo Viralcool, Cerradinho, Alta Mogiana, Adecoagro, BP Bunge, São Manoel, Alto Alegre, Cofco International Brasil, Viterra, Colombo, Nardini, Diana, Santa Adélia, Pitangueiras e Grupo Balbo.

O que é o Selo Energia Verde?

Lançado em 2015, o Selo Energia Verde foi pioneiro em âmbito mundial ao focar exclusivamente na produção de energia elétrica a partir da biomassa da cana-de-açúcar, abrangendo elementos como bagaço, palha e biogás. Anualmente, a UNICA concede o Certificado sem custo a usinas produtoras de bioeletricidade associadas à entidade, que atendem aos requisitos rigorosos de geração renovável e eficiência energética. Posteriormente, comercializadoras e consumidores que adquirem energia dessas usinas no mercado livre podem requisitar o Selo Energia Verde, também sem custo, desde que cumpram as Diretrizes do Programa.

Zilmar Souza, gerente de Bioeletricidade da UNICA, destaca que a crescente busca pelo consumo responsável tem levado geradores, consumidores e comercializadoras de energia elétrica a diversificarem seu portfólio com fontes renováveis e de baixa pegada de carbono. Ele comenta: “O Programa da UNICA atende à demanda por consumo responsável de empresas preocupadas com a sustentabilidade energética, estimulando o avanço da bioeletricidade na matriz elétrica brasileira.”

Futuro promissor para a energia renovável

Para 2024, a previsão é que as 40 usinas certificadas alcancem uma produção de quase 8 mil GWh, sendo 61% destinados ao Sistema Interligado Nacional e 39% para o autoconsumo das unidades sucroenergéticas. Essa marca representa 27% de toda a geração da Usina Belo Monte no ano anterior e, além disso, deve evitar a emissão estimada de quase 2 milhões de toneladas de CO2. Esse feito equivaleria ao cultivo de mais de 11 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos, destacando a valiosa contribuição da bioeletricidade para uma matriz elétrica sustentável.

Fonte: UNICA


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