Em artigo publicado pelo Correio Braziliense, foram examinadas as implicações da transição energética no setor elétrico e destacada a importância de considerar as especificidades de cada país, a fim de garantir uma transformação bem-sucedida.

Dentro desse contexto, foi citado a fenomenologia, desenvolvida por Edmund Husserl, metodologia que estuda os efeitos que algumas teorias provocam nos seres humanos ao serem seguidas por grande número de pessoas, para compreender a cadeia de eventos que levou a modernização do setor elétrico.

Origem da necessidade de modernização

A cadeia de eventos que levou à necessidade de modernizar o setor elétrico é pautada em preocupações ambientais e metas globais para redução das emissões de carbono.

Identificou-se o aquecimento global como um problema urgente, resultando no estabelecimento da meta de eliminar as emissões de carbono até 2050.

Países ao redor do mundo começaram a adotar medidas para descarbonizar suas matrizes elétricas, e o Brasil passou a fazer parte desse movimento global.

Avaliando os Equívocos da Cadeia de Husserl

Ao aplicar a metodologia da fenomenologia ao setor elétrico, é essencial considerar as diferenças nos sistemas elétricos de cada país e seu impacto nas emissões de CO2.

Muitas nações que buscaram transformar seus sistemas elétricos rapidamente enfrentaram desafios, como aumento de apagões e altas de preços para os consumidores.

O exemplo dos Estados Unidos ilustra essas dificuldades, com um crescimento alarmante no número de interrupções de energia nos últimos anos.

O Caso do Brasil na Cadeia de Husserl

A matriz elétrica brasileira difere significativamente da maioria dos países, devido à forte presença de hidrelétricas.

Em 2023, o Brasil já atingiu impressionantes 95% de geração de energia a partir de fontes renováveis. No entanto, é crucial manter a confiabilidade do sistema elétrico, garantindo o fornecimento de energia mesmo em períodos de baixa pluviosidade, vento fraco ou escassez de sol.

Além disso, é necessário assegurar a resiliência e a segurança, evitando apagões e blecautes.

Defendendo uma Transição Energética Equilibrada

Com base nas experiências observadas, é fundamental adotar uma abordagem pragmática para a transição energética. Esta abordagem deve se basear em três pilares principais: redução de emissões, máxima segurança e custos mínimos.

Para garantir a segurança do sistema elétrico, as termelétricas existentes devem ser transformadas em usinas verdes, utilizando gradualmente uma combinação de hidrogênio e gás natural como combustível renovável. Outras soluções, como tecnologias de captura de carbono ou biogás, também podem ser consideradas.

Fonte: Correio Braziliense

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