Sabendo que consumidores industriais desta categoria possuem um impacto financeiro relevante no componente fio (tarifas de demanda e encargos), é de grande importância calcular o custo do fio do consumidor em R$/MWh para analisar o impacto dos descontos de 50% e 100% nas parcelas de TUSD e TUST.

A escolha dependerá da diferença de preço entre as fontes e da tarifa de fio da distribuidora onde o consumidor está localizado.

Como calcular o custo do fio?

Se o custo do fio for, hipoteticamente, R$150,00/MWh, ao adquirir a energia I5 (incentivada 50%), esse custo seria reduzido pela metade, ou seja, para R$75,00/MWh. Caso a energia adquirida seja a energia I1 (incentivada 100%), o custo seria zero.

A questão principal é o preço a ser pago pela energia e, assim, obter o desconto de 50% ou 100%.

Por exemplo, se o preço da energia I5 for R$200,00/MWh e o preço da energia I1 for R$260,00/MWh, a diferença de preço entre a I5 e a I1 seria de R$60,00/MWh. Portanto, teremos o seguinte cenário:

Energia I5 = R$200,00/MWh (preço da energia) + R$75,00/MWh (custo do fio com desconto de 50%) = R$275,00/MWh

Energia I1 = R$260,00/MWh (preço da energia) + R$0,00/MWh (custo do fio com desconto de 100%) = R$260,00/MWh

Assim, percebemos que é vantajoso adquirir a energia I1, pois para obter os 100% de desconto é necessário pagar um valor menor do que a metade do custo do fio. O valor pago será de R$60,00 e a metade do fio custa R$75,00, portanto, é vantajoso realizar essa contratação.

Além disso, é possível realizar o Swap, que é a troca de fonte de energia tanto no curto quanto no longo prazo. Isso ocorre porque, dependendo do fator de carga do consumidor e dos reajustes tarifários nas tarifas da distribuidora, o maior ganho entre uma fonte e outra pode variar.

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