mercado livre e energia sustentável

O mercado livre de energia brasileiro atingiu um marco histórico em 2024, gerando uma economia total de R$ 55 bilhões para os consumidores. De acordo com o levantamento da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), esse resultado extraordinário decorre de um consumo anual recorde de 28.386 megawatts (MW) médios, evidenciando a eficácia do ambiente de contratação livre em proporcionar preços mais competitivos e maior flexibilidade para os usuários de alta e média tensão.

Desde 2003, os consumidores que migraram para o mercado livre acumularam ganhos superiores a R$ 476 bilhões, uma prova incontestável dos benefícios financeiros desse modelo. Atualmente, o ACL conta com mais de 64 mil unidades consumidoras, o que representa cerca de 0,07% do total de medidores de energia do país. Esse avanço se deve, em grande parte, à Portaria MME 50/2022, que permitiu a entrada de consumidores de médio porte, ampliando ainda mais o alcance do mercado livre de energia.

Rodrigo Ferreira, presidente-executivo da Abraceel, ressalta: “Cada consumidor de energia que exerce a opção de trocar o mercado regulado pelo livre, consegue reduzir os valores da conta de luz e se transforma em um agente que pressiona a inflação para baixo.”

Maior adesão

Essa migração não é apenas uma questão de economia, mas também um sinal de que o modelo de livre negociação está conquistando cada vez mais adesão em todo o país. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indicam que, ao longo de 2025, cerca de 14.548 unidades consumidoras já comunicaram às distribuidoras a decisão de migrar para o mercado livre. Notavelmente, 96% dessas unidades possuem uma demanda inferior a 500 kW, destacando a crescente participação de consumidores de menor porte.

As regiões Sudeste e Sul lideram essa transição, concentrando 45% e 22,6% das migrações, respectivamente. A região Nordeste também mostra crescimento, respondendo por 18% dos casos. Entretanto, proporcionalmente, os estados do Norte e Centro-Oeste estão se destacando, com Amazonas, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentando aumentos expressivos na adesão ao mercado livre. Em 2024, o ACL incorporou 25.966 novas unidades, elevando o total para 64.497, um crescimento de 67% em comparação com o ano anterior.

Benefícios

Esse cenário dinâmico evidencia não só a robustez do mercado livre de energia, mas também o interesse crescente dos consumidores em buscar alternativas mais econômicas e sustentáveis. Empresas e consumidores que optam por esse ambiente se beneficiam de contratos flexíveis e da possibilidade de negociar condições personalizadas, resultando em ganhos significativos na conta de energia e em maior previsibilidade orçamentária.

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Fonte: Portal Solar


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