O observatório climático Copernicus da União Europeia revelou informações alarmantes sobre o mês de julho de 2023. Confira abaixo os registros de aumento de temperatura e eventos climáticos extremos, bem como a importância urgente de abordar a questão das emissões de gases do efeito estufa.

Eventos climáticos extremos e registros de calor

De acordo com o observatório, julho de 2023 se destacou como o mês mais quente da história, superando em 0,33º o recorde anterior, estabelecido em julho de 2019.

Isso resultou em eventos climáticos ao redor do mundo, incluindo ondas de calor intensas nos Estados Unidos e, especialmente, no sul da Europa. Essas mudanças de temperatura têm implicações significativas para o planeta e ressaltam a necessidade de ação global para enfrentar o problema.

A importância da transição energética e o caminho para Net Zero-2050

O aumento nas temperaturas globais é um alerta claro para a urgência de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. As emissões desses gases estão diretamente ligadas aos recordes de temperatura observados.

A transição energética tem sido um tema central em importantes fóruns globais do setor de energia, onde nações estão se comprometendo a reduzir essas emissões. O objetivo é alcançar o net zero-2050, conforme estipulado pelo Acordo de Paris, o que significa zerar as emissões até 2050.

Impactos nos oceanos e a conexão com o fenômeno El Niño

Além do aumento global de temperatura, o observatório também registrou um aumento notável na temperatura da superfície dos oceanos. Julho de 2023 quebrou recordes nessa categoria, com um valor 0,51º acima da média entre 1991 e 2020.

Essa elevação na temperatura oceânica não apenas tem implicações para os ecossistemas marinhos, mas também está ligada ao fenômeno climático conhecido como El Niño. Para saber mais sobre este fenômeno, leia aqui nossa postagem sobre o tema.

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