Segundo dados da Agência Internacional de Energia Renovável, em 2022, o Brasil ultrapassou a marca de 24 GW de potência operacional em energia solar. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), esse número já é superior a 26 GW em 2023.

Com isso, o país se tornou o oitavo maior em capacidade instalada para geração de energia a partir de fontes solares. É a primeira vez que o país entra no ranking dos dez maiores geradores de energia a partir do sol no mundo.

Como funciona a energia solar?

A energia solar fotovoltaica é proveniente da radiação do Sol, sendo uma fonte limpa, abundante e renovável. A energia é gerada por meio de painéis ou placas solares, responsáveis por captar a luz solar e gerar corrente elétrica, disponibilizando assim energia elétrica para consumo.

Esses painéis contêm dezenas de células fotovoltaicas produzidas a partir de materiais semicondutores que, conectados entre si, absorvem partículas de luz solar, os fótons, e liberam elétrons, criando corrente elétrica e gerando energia elétrica. O material mais utilizado para a produção das células é o silício, que é montado em camadas positivas e negativas, gerando a movimentação dos elétrons entre as camadas e, consequentemente, transformando as partículas de luz em corrente elétrica.

A produção da célula fotovoltaica é o coração do equipamento e equivale a cerca de 60% do custo total de uma placa solar, mas há outras partes componentes que formam um painel. Essas células são interconectadas por meio de fios condutores de cobre ou alumínio, soldados por uma máquina de solda especial. Elas são posicionadas sob um vidro por meio de uma máquina que alinha perfeitamente as células, criando uma proteção para as placas durarem por vários anos.

Confira abaixo a composição do equipamento:

  • Vidro

    A parte frontal das placas solares é revestida com um vidro especial ultrapuro, antirreflexivo e com baixo teor de ferro, oferecendo uma redução na reflexão para permitir que as células absorvam a luz do sol de forma mais efetiva. Além disso, vidros de melhor qualidade resultam em painéis mais fortes e resistentes contra chuvas, granizo e outros fenômenos meteorológicos.
  • Backsheets

    Os backsheets são a parte traseira das placas solares, sendo compostos por um material plástico branco que tem a função de proteger os componentes internos, como as células fotovoltaicas, evitando que água, terra ou qualquer outro material entre pela traseira do painel.
  • Filme encapsulante

    O filme encapsulante é uma camada transparente que protege e faz o isolamento térmico das células solares, sendo comumente produzido com etil-vinil-acetato (EVA), um copolímero termoplástico de etileno e acetato de vinila que envolve toda a estrutura da placa solar. Esse material é produzido especificamente para proteger os painéis contra possíveis danos causados por raios UV, umidade e temperaturas extremas.
  • Caixa de junção

    A caixa de junção está localizada na parte traseira da placa solar e tem como função fazer as conexões dos circuitos elétricos das células com o exterior, utilizando cabos para interconectar os painéis solares instalados no local. Ela é fixada na parte de trás da placa com adesivo de silicone ou fita dupla face, e também possui diodos de by-pass para garantir o bom funcionamento do painel.
  • Estrutura de alumínio

    A estrutura do painel solar costuma ser produzida com alumínio anodizado, garantindo mais firmeza e qualidade em diferentes condições climáticas — o alumínio é mais utilizado, mas as fabricantes usam diferentes materiais. Além de ser robusta, comumente, a moldura de alumínio oferece mais segurança e praticidade na hora da instalação da placa.

Como adotar parcialmente ou totalmente a energia fotovoltaica?

É possível adquirir energia solar fotovoltaica de diversas formas para atender parcial ou totalmente a demanda por energia elétrica.

Uma das alternativas mais comuns é a construção de uma usina de geração fotovoltaica, geralmente em áreas improdutivas ou coberturas e telhados ou até mesmo no modelo remoto de fazenda solar. No entanto, essa solução exige que os consumidores busquem empresas especializadas para realizar o projeto e que gerenciem um ativo de geração adicional.

Outra opção é contratar energia de fonte renovável, como solar e eólica, através do ambiente livre de contratação (ACL). Qualquer empresa conectada à rede de alta tensão (Grupo A) atendida pela distribuidora local pode migrar para o mercado livre de energia.

A contratação de energia no ACL pode proporcionar economias de até 35% na conta de luz das empresas, com a garantia de que a origem da energia é de fontes renováveis, sem que haja necessidade de investimento próprio ou financiamento na construção de uma usina de geração fotovoltaica, permitindo que as empresas utilizem seus recursos em suas atividades principais.

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Fontes: MME; Irena; TecMundo

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