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30 de novembro, 2023
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Desafios para um futuro sustentável: Líderes terão que triplicar capacidade de renovável até 2030
Líderes globais buscam triplicar a capacidade de energia renovável até 2030, enfrentando desafios e promovendo investimentos.
No cenário global, líderes estão agindo de forma progressiva para impulsionar compromissos ambiciosos no setor de energia renovável. Um recente estudo da BloombergNEF (BNEF) aponta para a necessidade de triplicar a capacidade instalada de energia renovável até 2030, um desafio significativo, mas alcançável.
Este relatório, intitulado "Triplicar as Energias Renováveis Globais até 2030: Difícil, Rápido e Realizável", destaca metas desafiadoras, a urgência de investimentos e a exemplar trajetória do Brasil nesse contexto.
Desafios e metas ambiciosas
O estudo da BNEF destaca a ambiciosa meta de triplicar a capacidade global de energia renovável até 2030, alcançando aproximadamente 11 terawatts. Apesar dos desafios, a rápida evolução da energia eólica e solar, agora as fontes mais acessíveis em muitos países, torna essa meta mais alcançável do que nunca. No entanto, isso exige um aumento significativo nos investimentos, estimando-se uma média de US$ 1,1 trilhão por ano entre 2023 e 2030.
O Brasil se destaca como um exemplo positivo, ultrapassando 8 gigawatts em empreendimentos de geração de energia em 2023, com fontes eólica e solar contribuindo substancialmente. No entanto, enquanto o crescimento da energia solar está no caminho certo, o setor eólico requer ações coordenadas, especialmente considerando as influências da cadeia de suprimentos chinesa.
Incoerência Global e Desafios Climáticos
Apesar das iniciativas positivas, há incoerência global, conforme revelado por outro estudo da BNEF, mostrando que governos e empresas estatais do G-20 destinaram US$ 1,3 trilhão em subsídios aos combustíveis fósseis em 2023.
Em um contexto onde as metas do Acordo de Paris são consideradas insuficientes para evitar um aquecimento crítico, a 28ª COP da ONU em Dubai assume um papel crucial, embora desafios persistam com muitos países signatários ainda não revisando adequadamente seus compromissos de mitigação das emissões de gases do efeito estufa.
Fonte: Valor Econômico
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