O ano de 2021 foi marcado pelo aumento dos valores em diversos serviços básicos, causando problemas para o bolso do brasileiro. Com o setor de energia elétrica não foi diferente, onde teve alta acumulada de quase 25%.

Infelizmente, o cenário para 2022 não é nada animador: segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as projeções indicam aumento de até 22% na conta de luz.

Com isso, a população começa a considerar outros meios de aliviar o gasto com energia. Existem alternativas? Abaixo explicaremos melhor como esse aumento vai acontecer e quais são as desvantagens do mercado regulado de energia.

Mais um aumento?

Devido à crise hídrica de 2021, as distribuidoras de energia precisaram realizar um empréstimo bilionário para cobrir o déficit gerado entre consumo e gasto. A intenção era aliviar o custo para o consumidor final, uma vez que o pagamento acontece gradualmente nos próximos anos.

No entanto, mesmo com a aprovação bancária dos R$ 10,5 bilhões para o empréstimo, somente R$ 2,33 bilhões poderão ser usados para aliviar a pressão tarifária em 2022, gerando ainda um aumento de aproximadamente 21% na conta de luz.

Segundo o diretor da ANEEL, está sendo feito um trabalho contínuo para frear os aumentos e diminuir o impacto no bolso do consumidor. Mas infelizmente, os reajustes são necessários.

O aumento da tarifa demanda a busca por alternativas

Já são dois anos em que o aumento na conta de luz é um problema recorrente e, conforme o que foi mostrado acima, essa novela não está próxima do fim. A energia ficará mais cara em 2022 e em 2023, o aumento será menor, mas não haverá diminuição no preço.

Apesar da preocupação da ANEEL em reduzir o impacto, procurar por alternativas pode ser a melhor opção, especialmente se você possui consumo alto, como é o caso de empresas.

Infelizmente, dentro do Mercado Regulado de Energia, não há a possibilidade de negociar seu contrato, escolher livremente um fornecedor de energia que melhor atenda ao seu negócio e muito menos optar por fontes renováveis.

E existe outra forma de contratar energia elétrica?

A resposta é sim: além do mercado regulado, chamado também de Mercado Cativo de Energia (ACR), há o Mercado Livre de Energia (ACL).

No ACR, os consumidores são atendidos pelas distribuidoras de energia que possuem concessão para vender energia naquela região, estando condicionados a questões contratuais inflexíveis, valores pré-estabelecidos e reajustes anuais, além de não oferecerem fontes de energia renováveis.

Já no ACL, é possível negociar energia livremente com as fornecedoras, através de contratos bilaterais e flexíveis, focando em melhores preços e trazendo a opção de fontes renováveis.

Mercado Cativo de Energia

  • Consumidores estão condicionados a apenas uma distribuidora por região;

  • O valor da tarifa é reajustado anualmente, conforme regulação da ANEEL, ficando sujeito a variação;

  • O consumidor não pode negociar suas contratações, seguindo apenas o que a distribuidora determina;

Não é possível escolher a energia a ser utilizada, como fontes renováveis.

Mercado Livre de Energia

  • Escolha livremente de quem comprar energia;

  • Preços mais atraentes, que se adequam melhor ao perfil de consumo;

  • Contratos bilaterais e flexíveis, com preços e condições totalmente negociáveis a curto e longo prazo;

  • Como os índices de reajuste são previamente acordados, há melhor previsão orçamentária.

  • Possibilidade de escolher fontes de energia renováveis.

Com a Nova Energia, por exemplo, você pode negociar e contratar energia elétrica pelo Ambiente Livre de Contratação. Além disso, um time de especialistas vai acompanhar todo o processo de migração, auxiliando sua empresa em tomadas de decisões através da co-criação de soluções em busca de resultados.

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