O segmento de contratação livre de energia está em constante crescimento. Somente no último ano (2021), foram 5.563 novas Unidades Consumidoras (UCs), batendo o recorde em adesões por ano.

Segundo dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), o Mercado Livre de Energia, que já é uma realidade no Brasil desde 1998, começou a ganhar mais espaço no ano de 2015, impulsionado por consumidores que buscam redução de custos, segurança e sustentabilidade.

O maior número de migração dos últimos anos aconteceu, respectivamente, nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, devido à alta concentração de indústrias.

O crescimento é de 2,47 vezes nos últimos cinco anos, representando atualmente 34,5% de toda a energia elétrica consumida no Sistema Interligado Nacional (SIN), totalizando 26,6 mil ativos de consumo.

Esses dados confirmam a consolidação do Mercado Livre de Energia como o futuro do setor energético no país.

Principais fatores que impulsionaram o setor

A CCEE avaliou o histórico de evolução do ambiente, e constatou que foram três questões principais que motivaram a expansão dos consumidores livres.

  • Viabilidade financeira

A flexibilidade contratual que o Mercado Livre de Energia proporciona é uma de suas principais vantagens e provavelmente foi o principal fator para seu crescimento.

Ela permite negociar valores e adequar o contrato conforme as necessidades da empresa, proporcionando economia nas finanças.

  • Previsibilidade orçamentária

No Ambiente de Contratação Livre, é possível adquirir energia sob demanda. Além disso, os consumidores podem negociar em contrato se haverá reajustes e qual o valor.

Isso é essencial para que exista um maior controle do orçamento, tanto para o momento atual quanto para as previsões e planejamento.

  • Sustentabilidade

A questão ambiental tem sido uma preocupação constante para as empresas. E somente no ACL é possível optar por fontes de energia renováveis.

Panorama para os próximos anos

Escolher seu fornecedor de energia, negociar contratos flexíveis e poder optar por uma fonte renovável são necessidades para as empresas que, até então, só podiam contratar eletricidade através de tarifas reguladas pelas distribuidoras.

Atualmente essa já é uma possibilidade, mas somente consumidores com demanda acima de 500 kW podem negociar pelo ACL, volume equivalente a uma conta mensal de R$ 60 mil: geralmente indústrias, comércios e serviços como shoppings, hoteis, hospitais e redes de varejo.

Esses consumidores ainda são divididos em duas categorias: aqueles que consomem até 1.000 kW se enquadram na categoria Especial, que podem contratar apenas fontes renováveis de energia; os que estão acima desse valor, são consumidores Livres e podem negociar qualquer tipo de energia.

Mesmo com essas limitações, a adesão do mercado Especial foi a que mais cresceu desde 2015, representando um aumento de mais de 7 mil consumidores ativos, segundo dados da CCEE.

E não para por aí: a abertura total já está acontecendo gradualmente e espera-se que em breve toda a população possa usufruir do serviço.

Já tramita no Congresso Nacional, a partir de órgãos do setor, propostas de aprimoramento regulatórios necessárias para que a abertura do Mercado Livre de Energia continue avançando.

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