Notícias do Setor
13 de agosto, 2024
LEITURA DE 3MIN
A conta de energia pode ficar a partir de 2,5% mais barata em setembro
A iniciativa, conduzida pelo Ministério de Minas e Energia, visa aliviar o custo para os consumidores
O governo federal, sob a liderança do presidente Lula, autorizou um consórcio de bancos a antecipar recursos que seriam pagos pela Eletrobras ao longo de quase 30 anos. Essa medida, anunciada na última quarta-feira (7) pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, promete reduzir as contas de luz de 2,5% até 10% com variação a partir de cada estado, em setembro.
Um consórcio formado por bancos, incluindo grandes instituições financeiras como Banco do Brasil, Itaú BBA, Bradesco BBI, BTG e Santander, está destinado a injetar R$ 7,8 bilhões na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Esse fundo é crucial para subsidiar o setor elétrico, e sua manutenção depende das contribuições dos consumidores.
Os recursos obtidos permitirão o pagamento antecipado de empréstimos contraídos pelas distribuidoras de energia, especialmente durante o período crítico da pandemia e a escassez hídrica que se seguiu. Essas dívidas, inseridas nas tarifas, têm pressionado os preços da energia elétrica.
Com a adição de R$ 4 bilhões já pagos pelos consumidores, a operação totalizará R$ 11,8 bilhões, aliviando assim o peso dos empréstimos nas contas de energia. A nova estrutura de empréstimos, garantida pelos recebíveis da Eletrobras, oferece uma taxa de juros mais baixa, baseada na Selic acrescida de 2,2% ao ano. Isso representa uma economia para o consumidor, se comparado ao modelo anterior, onde a porcentagem de juros chegava a 3%.
Essa iniciativa também prorroga o prazo para a execução de projetos de energia renovável com incentivos fiscais, medida que tem recebido críticas por potencialmente afetar o equilíbrio do mercado de energias limpas.
Fonte: Canal Energia